Tarcísio viveu em Roma, no século III, e ajudava o Papa Sisto II como coroinha. Quando muitos cristãos foram presos e queriam receber a Eucaristia antes de morrer, o Papa quis levar a eles o Pão sagrado, mas era perigoso. Foi então que Tarcísio, com apenas 12 anos, se ofereceu e disse que ninguém desconfiaria de uma criança. Era a sua juventude a ser “abrigo da Eucaristia”!
O Papa entregou a ele uma caixinha de prata com as hóstias consagradas, e Tarcísio saiu com passos firmes. Mas no caminho encontrou um grupo que desconfiou do que ele escondia. Mesmo sendo apenas um menino, ele não revelou seu segredo e enfrentou provações para proteger o Corpo de Cristo com toda a sua força.
Tarcísio resistiu com tanta coragem que preferiu perder a vida a deixar o tesouro sagrado nas mãos dos inimigos. Apesar da violência, as hóstias não foram encontradas em seu corpo machucado, dizem que se tornaram “carne de sua carne” em sinal do mistério e poder da Eucaristia. Depois, um soldado cristão cuidou do seu corpo e o levou às catacumbas de São Calisto, onde foi sepultado.
Por isso, São Tarcísio é lembrado como mártir da Eucaristia e protetor de quem serve no altar, coroinhas, acólitos e cerimoniários. Sua festa é celebrada junto à Assunção de Nossa Senhora.
São Tarcísio, rogai por nós!
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